Cores do vento

Se acha que eu sou selvagem
Você viajou bastante
Talvez tenha razão
Mas não consigo ver
Mais selvagem quem vai ser?
Precisa escutar com o coração
Coração
Se pensa que esta terra lhe pertence
Você tem muito ainda o que aprender
Pois cada planta, pedra ou criatura
Está viva e tem alma, é um ser
Se vê que só gente é seu semelhante
E que os outros não têm o seu valor
Mas se seguir pegadas de um estranho
Mil surpresas vai achar ao seu redor
Já ouviu um lobo uivando pra a lua azul?
Será que já viu um lince sorrir?
É capaz de ouvir as vozes da montanha?
E com as cores do vento colorir
E com as cores do vento colorir
Correndo pelas trilhas da floresta
Provando das frutinhas o sabor
Rolando em meio a tanta riqueza
Nunca vai calcular o seu valor
A lua, o sol e o rio são meus parentes
A garça e a lontra são iguais a mim
Nós somos tão ligados uns aos outros
Neste arco, neste círculo sem fim
A árvore aonde irá?
Se você a cortar nunca saberá
Não vai mais o lobo uivar para a lua azul
Já não importa mais a nossa cor
Vamos cantar com as belas vozes da montanha
E com as cores do vento colorir

Você só vai conseguir
Dessa terra usufruir
Se com as cores do vento colorir

Lá Fora

Ah, meu caro Quasímodo, você não é conhecedor da vida lá fora... Eu sou... Eu sou...
O Mundo é cruel, perverso.
Eu sou seu único amigo na cidade.
Confie só em mim.
Eu que o alimento, ensino e visto.
Medo de você nunca senti.
Para protegê-lo eu insisto, fique sempre aqui.
Pra quê sair?
Lembre-se do que eu lhe ensinei, Quasímodo.
Seu aleijão.
(Quasímodo: Meu aleijão.)
É muito feio.
(Quasímodo: É muito feio)
O mundo não tem muita pena deste crime.
Você tem que entender.
(Quasímodo: O mestre me protege)
Vão tratá-lo como a um monstro.
(Quasímodo: Eu sou um monstro!)
Destas coisas é que o povo ri.
(Quasímodo: Sou só um monstro)
Não provoque reações desagradáveis.
Fique aqui. confie
(Quasímodo: Confio!)
E agradeça!
(Quasímodo: Sou grato!)
Eu vou mandar você ficar aqui!
(Quasímodo: Ficar aqui!)
O senhor é bom, Mestre. Perdão!
Está perdoado. Mas lembre-se, Quasímodo, este é o seu santuário
Meu santuário...
Salvo entre os peitoris de pedra e o carrilhão
Aqui dentro a alegria some
Toda minha vida eu vivi na solidão
Não ter liberdade me consome
Preso aqui em cima vi pessoas
Eu conheço todas pelo nome
Toda minha vida eu imaginei descer
Ir até lá, passear lá...
Lá fora como alguém comum
Me dê um dia ao Sol basta apenas um
Pra ser lembrado
Se der numa ocasião qualquer
Se eu sair se eu puder quero ir a onde der

Lá fora vejo tecelões, moleiros e casais
Os seu rostos mostram o que sentem
Gritam, xingam levam suas vidas tão normais
Essa é a vida que me cai bem
Agora para mim a hora é de, enfim, ver
Se der Rio Sena é além
Cada manhã que houver
Quero ser alguém
Que vai a onde bem quer
O meu dia se vier
E ele vem
Um sequer
Digo amém se estiver tudo bem
Quando der
Vou também
Se Deus quiser.

Homem ser

Vamos a batalha
Guerrear, vencer
Derrotar os Hunos
É o que vai valer
Vocês não são o que eu pedi
São frouxos e sem jeito algum
Vou mudar, melhorar
Um por um
Calmo como a brisa
Chamas no olhar
Uma vez centrado
Você vai ganhar
São soldados sem qualquer valor
Tolos e sem jeito algum
Mas não vou desistir de nenhum
Alguns quilinhos vou perder
Diga a todos que eu já vou
Não devia ter deixado de treinar
Não deixa ele te bater
Espero que não saibam quem sou
Eu queria mesmo é saber nadar!
Vou vencer!
Seremos rápidos como um rio
Vou vencer!
Com força igual a de um tufão
Vou vencer!
Na alma sempre uma chama acesa
Que a luz do luar nos traga inspiração
O inimigo avança
Quer nos derrotar
Disciplina e ordem
Vão nos ajudar
Mas se não estão em condições de se armar e combater
Como vão guerrear e vencer?
Vou vencer!
Seremos rápidos como um rio
Vou vencer!
Com força igual a de um tufão
Vou vencer!
Na alma sempre uma chama acesa
Que a luz do luar nos traga inspiração

Vou vencer!
Seremos rápidos como um rio
Vou vencer!
Com força igual a de um tufão
Vou vencer!
Na alma sempre uma chama acesa
Que a luz do luar nos traga inspiração!

Lá vou eu

O pé na estrada eu vou botar
Que já tá na hora de ir!
Um lindo horizonte e um céu azul
O que mais eu poderia pedir?
O pé na estrada eu vou botar
E o coração eu quero abrir!
Sob os raios do sol, sigo um sonho meu...
Eu não posso deixar de sorrir!
Nada é melhor do que amigos rever!
Ainda que demore a chegar...
As histórias vão fazer você sorrir!
Vão fazer você sonhar!
Que todos saibam lá vou eu!
Por novos caminhos seguir...
Uma Lua lá no céu a olhar pra mim
Eu vou sob as estrelas dormir!
E, se a chuva cair, não vou parar!
Qualquer tempestade tem fim!
E o vento no meu rosto a soprar
Me faz sonhar!
O que eu quero é caminhar assim!
Pois eu vou seguindo
Meu caminho...
Eu vou seguindo...
Que todos saibam que lá vou eu!
E o que eu mais quero é chegar!
Com um lindo horizonte e um céu azul,
Histórias eu quero contar!
Mas que todos saibam que lá vou eu!
Caminhando, eu vou pro meu lar!
Sob os raios do sol,
Sigo um sonho meu!
Histórias eu quero contar!

Sim, lá vou eu!
Olha, lá vou eu!

Não Direi

Se há um prêmio por julgar mal,
Já sei que vou ser eleita
Amar não vale o sofrer não
O verbo amar a razão rejeita
Por que a mentira?
Ele é terra, é céu, é o ar, que você respira
Para nós está na cara, isso não se esconde
Nós sabemos onde sua cabeça está
Ah, não dá, não sei! não direi isso não
E o suspirar, vai negá-lo ah, ah
Não ouvirei, não direi que é paixão
Meu coração não se emenda,
Tudo é tão lindo no início
Mas a razão diz se contenha
Se não quiser ir pro sacrifício
Vai ficar negando,
Essa sensação etérea,
Já estão notando
Que você está aérea
Aja como adulta
Que já não oculta
Que isso é, é, é amor
Ah, não dá, não sei! não direi isso não
Mas não vai fugir, seu sorrir é paixão
Eu não topei, não direi que é paixão
Chegou enfim, isso sim, é atração
Já é demais, não direi não
Ela não dirá
Me deixem em paz, não direi não
Confie em nós é a lei da paixão

Em alta voz, não direi que é paixão

Livre Estou

A neve branca brilhando no chão
Sem pegadas pra seguir
Um reino de isolamento
E a rainha está aqui
A tempestade vem chegando e já não sei
Não consegui conter, bem que eu tentei
Não podem vir, não podem ver
Sempre a boa menina deve ser
Encobrir, não sentir
Nunca saberão
Mas agora vão
Livre estou, livre estou
Não posso mais segurar
Livre estou, livre estou
Eu saí pra não voltar
Não me importa o que vão falar
Tempestade vem
O frio não vai mesmo me incomodar
De longe tudo muda
Parece ser bem menor
Os medos que me controlavam
Não vejo ao meu redor
É hora de experimentar
Os meus limites vou testar
A liberdade veio enfim
Pra mim
Livre estou, livre estou
Com o céu e o vento andar
Livre estou, livre estou
Não vão me ver chorar
Aqui estou eu
E vou ficar
Tempestade vem
O meu poder envolve o ar e vai ao chão
Da minha alma flui em fractais de gelo em profusão
Um pensamento se transforma em cristais
Não vou me arrepender do que ficou pra trás
Livre estou, livre estou
Com o Sol vou me levantar
Livre estou, livre estou
É tempo de mudar

Aqui estou eu
Vendo a luz brilhar
Tempestade vem
O frio não vai mesmo me incomodar

Bibidi-bobodi-boo

Salagadula, mexicabula, bibidi-bobodi-bu
Junte isso tudo e teremos então
Bibidi-Bobodi-Boo
Salagadula, mexicabula, bibidi-bobodi-bu
Isso é magia, acredite ou nao
Bibidi-Bobidi-Bu
A salagadula é, nem eu entendo esse angu
Mas a mágica se faz dizendo
Bibidi-Bobodi-Bu
Salagadula, mexicabula, bibidi-bobodi-bu
Junte isso tudo e teremos então
Bibidi-Bobodi, Bibidi-Bobodi, Bibidi-Bobdi-Bu

Oh!! Olha!! Olha!!
Que maravilha não é?? hã??
Ohhh!!! Como é lindo!!!
Sim... lindo não é??
Com elegante coche... sim, claro!!!
Nos teremos que ter... hmmm.... hmmm.... ratos!!!!
HÃ HÃ...RATOS????
Ohh ohh... sim, tudo bem!!!
Um coche, quatro cavalos também!!!
Sinal de condão e teremos então...
Bibidi-babidi-bu
Ohh, meu deus, o que fiz eu???
Eram quatro ou eram mais??
Não falta um??
Ahhh Cá'estas!!!!!!!
Bibidi.... Bobodi.... Boo